Portugal, especialmente a região do Algarve, é sinônimo de bons vinhos. A região, inclusive, transformou-se nos últimos tempos, deixando de lado o cultivo de grãos para investir na produção vinícola.

Como resultado, os vinhos ficaram cada vez melhores e a produção se tornou mais sólida. Assim, a região passou a ver o Brasil como uma região de grande potencial de ampliar as exportações de azeite também para os vinhos, desbancando os chilenos.

Atualmente, o Chile é o maior exportador de vinho para o Brasil. Entretanto, se depender dos planos portugueses, esse posto está com os dias contados.

Como é o cenário de exportações de vinhos para o Brasil

Em 2018, os chilenos exportaram 51 milhões de litros de vinho e de espumantes para o Brasil. Os portugueses vieram bem na sequência, em segundo lugar, com 18 milhões.

Os planos portugueses, para os próximos anos, incluem chegar à liderança do ranking. Um entrave para essa competição é a carga tributária, que é bastante alta para os europeus.

Entretanto, um acordo da União Europeia com o Mercosul vai abrir mais as portas para Portugal aumentar sua presença no Brasil, que tem um público exigente e qualificado.

As vinícolas do Alentejo têm duas marcas que devem estar presentes no produto da região: qualidade e sustentabilidade. De todo o vinho certificado consumido em Portugal, 43% é produzido no Alentejo.

Os muitos tipos de solos e de castas de uvas permitem à região do Alentejo uma diferenciação, que será a exigência do vinho no futuro. Especialistas garantem que isso será possível com o manejo das diferentes culturas existentes ali.

Com uma produção de 670 milhões de litros anuais, Portugal é o 11º no ranking dos maiores produtores mundiais de vinho, de acordo com a OIV (organização internacional do setor).

Se Portugal conseguirá superar o Chile nas exportações de vinho ainda não sabemos. O que sabemos, no entanto, é que seus vinhos estão cada vez melhores.