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Trabalhar como engenheiro em Portugal

Na busca por melhores condições de vida e trabalho, muitos profissionais brasileiros se mudam para Portugal. Engenheiros, especificamente, têm um mercado amplo no país, mas precisam atentar a alguns detalhes.

Validar diploma, encontrar as melhores ofertas de emprego e entender o acordo entre Brasil e Portugal. Esses são passos essenciais para engenheiros que desejam trabalhar na terrinha.

Se você tem essa pretensão, confira, a seguir, as dicas de como engenheiros podem trabalhar em Portugal:

Como é o mercado de engenharia em Portugal



Portugal necessita de engenheiros, pois tem um mercado bastante amplo nesse segmento. Quando se fala de brasileiros, a vantagem é a proximidade com a língua, bem como alto nível técnico.

Atualmente, os profissionais mais buscados são os engenheiros de áreas ligadas à informática. Entretanto, há espaço para engenheiros de manutenção, de qualidade, de processos, eletrônicos, mecânicos, industriais e civis.

Um acordo fechado em 2016 entre o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia CONFEA) e a Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP) deixou esse cenário ainda melhor. Isso porque ele estabelece que se o engenheiro brasileiro em Portugal quiser validar seu diploma deve assinar um termo de reciprocidade.

Como validar seu diploma de engenheiro em Portugal

Um engenheiro brasileiro em Portugal deve estar com seu registro ativo e adimplente no Sistema CONFEA/CREA antes de validar seu diploma em Portugal.

Além disso, ele precisa se associar à Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP) e entregar a documentação e o requerimento na Secretaria da Região de Inscrição do membro ou na respectiva Delegação Distrital.

Depois, deve apresentar os documentos preenchidos com informações pessoais e profissionais, junto de foto e cópia autenticada do seu passaporte e da sua carteira profissional.

Para validar seu diploma em Portugal, o engenheiro deve ser graduado e ter cursado, no mínimo, 3.600 horas no Brasil ou cinco anos de estudos em Portugal para ingressar na Ordem como um membro efetivo e trabalhar no país.

Caso a avaliação curricular não esteja de acordo com os parâmetros, pode ser necessário que o engenheiro realize uma prova de conhecimentos, competências e aptidões.

ATENÇÃO: as regras e exigências poderão ser alteradas pelas entidades locais sem aviso prévio.
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