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Entenda a origem dos azulejos portugueses

Basta olhar para eles que, imediatamente, vêm à mente os azulejos portugueses. O que poucas pessoas sabem é a história dessas peças, que são amplamente utilizadas em países como Espanha, Itália, Holanda, Turquia, Irã e Marrocos.

Influenciados pela decoração ornamental muçulmana, os azulejos portugueses são, basicamente, uma placa de cerâmica nas medidas de 15 X 15 cm, com uma das faces decoradas e vidradas, tornando-a impermeável e brilhante.

Que tal conhecer a história do azulejo português e entender como ela se prolifera ainda hoje? Dá uma olhada!

História e origem do azulejo português



A origem do azulejo português data do século XVI, na Península Ibérica, quando essas peças eram feitas nas cerâmicas de Sevilha, na Espanha. Na ocasião, elas foram levadas a Portugal pelo Rei D. Manuel I.

Além da influência espanhola, o azul da porcelana veio da China e o refinamento dos materiais foi originário da Holanda. Depois, no reinado de D. João V, os azulejos passaram a usar os mesmos motivos numa tendência para que as superfícies inteiras de parede fossem revestidas.

Por isso mesmo, o azulejo português foi amplamente utilizado nas igrejas, palácios e casas pertencentes à burguesia, no interior e no exterior, além dos jardins.

Com diversos motivos possíveis, os azulejos portugueses podem ser protagonistas de cenas históricas, religiosas, de caça, guerras e muitos outros acontecimentos, aplicados a paredes, pavimentos e tetos.

Presença do azulejo português nos dias de hoje



Até hoje, o azulejo português é utilizado e relembrado em todo o mundo. Ele tem mais de 500 anos de produção nacional e cobre fachadas e interiores de diversos estabelecimentos.

Alguns locais interessantes para se observar painéis de azulejo português são:

Estação de São Bento, Porto;

Igreja de Santo Ildefonso, Porto;
Igreja dos Congregados, Porto;
Capela das Almas, Porto;
Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, Lamego;
Convento de Santa Cruz do Buçaco, Buçaco;
Convento de Cristo, Tomar;
Igreja de São Quintino, Sobral de Monte Agraço;
Quinta da Bacalhoa, Lisboa;
Capela de São Roque, Lisboa;
Convento da Graça, Lisboa;
Convento de São Vicente de Fora, Lisboa;
Palácio dos Marqueses de Fronteira, Lisboa;
Palácio Nacional de Queluz, Lisboa;
Casa de Ferreira das Tabuletas, Lisboa;
Palácio da Mitra, Azeitão.

A história do azulejo português é tão importante que é possível acompanhar sua evolução no Museu Nacional do Azulejo, criado em 1980. Ele traça a evolução das peças e apresenta diversos modelos tradicionais portugueses.

Considerado a capital do azulejo, Portugal é riquíssimo em história e tem muito a ensinar para muitas pessoas. Vale a pena conhecer!
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